Trabalho Híbrido no pós-pandemia. Por quê?
Trabalho Híbrido no pós-pandemia. Por quê?
Estudos mostram que o trabalho no pós-pandemia será híbrido, conectado e terá como grandes desafios a aprovação de legislação específica, a manutenção da produtividade, a integração entre lideranças e equipes e o fortalecimento da cultura empresarial.
Segundo o IBGE, com a adoção do home office durante a pandemia, já em maio de 2020, 44% das empresas tinham definido suas políticas de trabalho. Em novembro de 2020, 7,3 milhões de brasileiros – ou, 9,1% dos trabalhadores -, atuavam remotamente, numa adaptação quase imediata às restrições de isolamento impostas pelo covid-19. Entre os profissionais com nível de escolaridade superior completo, este índice atingiu 28,7%.
A pandemia determinou novas regras de convivência e novos modelos de trabalho que foram adotados simultaneamente ao aprendizado de uma nova realidade. Após um ano de crise, no entanto, a despeito das vantagens e desvantagens do home-office, já se cogitava a adoção de um formato híbrido e flexível como algo favorável à produtividade e à economia. Esse formato hibrido, que alterna períodos de trabalho presencial e home office – ou outro lugar com conectividade – foi apontado pela totalidade dos entrevistados pela MIT Technology Review Brasil como o mais indicado para preservar a convivência entre colegas do mundo corporativo, vista como essencial por todas as faixas etárias.
Para as empresas, nem tudo está definido pois, embora de início o home office tenha sido uma opção econômica, não se sabe quais serão as determinações legais e jurídicas sobre suas responsabilidades quanto ao suprimento de equipamentos e conectividade para os colaboradores, situação hoje contornada de modos variados pelas empresas, com custos nem sempre arcados por elas. A se confirmar a tendência, o Brasil terá de aprovar uma legislação específica, para salvaguardar direitos trabalhistas, garantir estabilidade aos profissionais, assim como para definir direitos e obrigações das partes.
É certo que o home office traz para os trabalhadores maior economia de tempo e de custos com mobilidade, maior flexibilidade de horário, mas também alguma dificuldade com a falta de convivência, o isolamento forçado, a sensação de não fazer parte de uma organização, questões essas que a adoção de um formato híbrido certamente ameniza. Mas além das inúmeras questões que qualquer mudança gera, a grande maioria ainda se pergunta: por quê? Por que não voltar ao que existia antes se o home office surgiu como recurso emergencial e não propriamente como resultado de uma busca? Uma das respostas mais imediatas é o fato de a pandemia ter mostrado ser possível trabalhar remotamente com boa produtividade. Se alguns obstáculos surgiram, não foram eles suficientes para se descartar o home office, mas, antes, para se buscar um equilíbrio entre modelos, especialmente para os setores que melhor se adaptam aos recursos tecnológicos.
Mudam as circunstâncias e os homens. São outras as expectativas do mundo pós-pandemia. Assim, empresas adaptam suas culturas, criam novos modelos, num movimento que vem sendo chamado de “News Ways of Working” (NWoW) visando beneficiar empregados e empregadores, priorizando mais liberdade de escolhas, menos rigidez. Seria essa a forma de se atingir a produtividade tão sonhada? Seria a flexibilidade um recurso eficaz para a retenção de talentos, para a geração de novas carreiras? Respostas definitivas ainda não chegaram. Tudo, desde a pandemia, é tentativa, ensaio, mas não necessariamente erro. Existe sempre a possibilidade de as experiências desenharem novos atalhos e produzirem mudanças positivas. Mudanças que envolvem lideres, gestores e colaboradores em igual medida para que o resultado seja favorável para todos.
https://noticias.r7.com/economia/trabalho-no-pos-pandemia-sera-hibrido-flexivel-e-conectado-09052021
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