Um novo conceito de monitoramento – Observabilidade
Um novo conceito de monitoramento – Observabilidade
O conceito de observabilidade surgiu na década de 60 introduzido por Rudolf E. Kálmán em sua Teoria de Controle[1] sobre o desenvolvimento de um modelo para controlar sistemas dinâmicos em processos da indústria. O termo é definido como “uma medida de quão bem os estados internos de um sistema podem ser inferidos a partir do conhecimento de suas saídas externas”. Adaptado à TI, a observabilidade surge no contexto da criação de softwares e de aplicações com arquiteturas de microsserviços distribuídos, objetivando uma visão completa do fluxo de eventos que ocorrem num sistema e sua performance.
A observabilidade permite que os desenvolvedores elevem o nível de customer experience de seus softwares, cada vez mais complexos graças às novas tecnologias como cloud native, DevOps, microsserviços, contêineres e virtualizações, e possibilita imediatas intervenções quando erros são percebidos. No monitoramento da TI tradicional, as dificuldades vêm da falta de escalabilidade e de análise inteligente no ambiente de desenvolvimento, além da morosa detecção de problemas. Com a observabilidade, cria-se um planejamento que auxilia as equipes de TI a produzir softwares de qualidade em grande escala; construir uma cultura sustentável de inovação; otimizar investimentos cloud native. Ela entra, então, como recurso para prover ferramentas que coletam dados acionáveis que informam problemas de imediato, diagnosticam suas causas e ajudam a solucioná-los.
Arquiteturas modernas pedem um novo conceito de monitoramento, pois a TI precisa produzir e liberar de forma rápida e contínua novos recursos e experiências. Hoje, as organizações trabalham com arquiteturas de microsserviços que funcionam de maneira integrada, onde tudo é programado e controlado pelo software. A automação reduz o trabalho repetitivo e melhora a confiabilidade das entregas, mas não é isenta de falhas. Por isso, as equipes precisam monitorar suas ferramentas de automação de forma compartilhada e coletar dados sobre cada componente de um sistema a partir de métricas, eventos, rastreamentos e logs, elementos essenciais para a geração de insights. A possibilidade de se obter uma visão mais ampla e integrada de todos os dados em um só lugar garante maior domínio do desempenho da arquitetura digital, reduzindo custos operacionais e de trabalho.
A observabilidade pode ser entendida como um meio de construir e operar softwares mais confiáveis para os clientes. Quando devidamente aplicada, traz benefícios como inovação e implementação mais rápidas, custos reduzidos, melhor compreensão do funcionamento dos sistemas e maior percepção de como os clientes se envolvem com os softwares, agregando valor às empresas e aos negócios.
Por que observabilidade, hoje?
Pela maior complexidade da tecnologia e da construção das aplicações; pelos maiores riscos envolvidos nas estruturas dinâmicas; pela necessidade de detecção e reversão instantâneas de problemas; pela diversidade de ferramentas utilizadas para correlacionar múltiplos dados.
https://www.opservices.com.br/observabilidade/
https://www.azion.com/pt-br/blog/o-que-e-observabilidade/
http://www.tecnisys.com.br/noticias/2021/vamos-falar-sobre-observabilidade
https://www.infoworld.com/article/3607980/what-is-observability-software-monitoring-on-steroids.html
[1] Kalman R. E., “On the General Theory of Control Systems”, Proceedings of the First International Congress on Automatic Control, Butterworth, London, 1960.
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