O desafio da Gestão de Pessoas em Modelo Remoto

04/08/2022 | News

 

 

Home Office X Gestão de TI

Dos impactos da crise às novas condições de gestão. Como contornar mudanças e manter a performance de profissionais que agora entendem que o trabalho pode ser feito exclusivamente no modelo remoto?

 

Das imposições e seus impactos

A pandemia impactou o mundo e abalou a economia, gerando enormes prejuízos. Todos foram afetados e tiveram de seguir tendências sem as quais seria impossível manter-se atuante dentro da crise. As medidas de isolamento romperam paradigmas do mundo corporativo. Empresas abriram espaço para o home office e ampliaram a atuação de seus colaboradores. Líderes se envolveram nas decisões estratégicas e investiram em sistemas automatizados para a realização de tarefas repetitivas. Ferramentas de comunicação tornaram-se vitais para a precisão das informações. Na tentativa constante de driblar os desafios trazidos pela crise, softwares foram revisados, aplicativos foram criados e novos serviços de internet foram instalados para que o home office fosse implementado com sucesso e a produtividade fosse mantida. Da adaptação impositiva e da resiliência surgiu um cenário no qual a TI assumiu papel estratégico e, com equipes multidisciplinares, acelerou a transformação digital. Todos os negócios se tornaram digitais e as empresas passaram a adotar padrões rígidos, com políticas de segurança, antivírus, firewalls e criptografia, alterando significativamente as formas de interação entre as pessoas.

Do gerenciamento de equipes produtivas à distância

Manter equipes produtivas no home office tornou-se um desafio para os gestores que precisam, de um lado, acompanhar desempenhos e, de outro, criar uma nova mentalidade que assegure, além de um bom relacionamento, o cumprimento das jornadas de trabalho, o comprometimento com planejamentos e metas, o bom nível de concentração sem que exista uma supervisão direta, o cumprimento de prazos. O home office também exige um direcionamento claro. O gestor, ao delegar tarefas, deve deixar aberto um caminho para esclarecimento de dúvidas, negociações e sugestões. As trocas de informações devem estar alinhadas para que haja um bom fluxo de rotinas. A confiança na competência dos profissionais também passa a ser fundamental para a gestão. Além disso, a criação de cronogramas, a divisão de tarefas, a promoção de encontros virtuais para divulgar ações, resultados e manter o sentimento de vínculo entre os profissionais ganham destaque. Para os colaboradores, é importante a manutenção do bem-estar, – não gastar horas com deslocamentos, não enfrentar distâncias e transito, por exemplo, fazem parte desse item -, bem como a sensação de pertencimento e reconhecimento pelos seus esforços. Alguns pregam que a gestão de equipes remotas exige habilidades diferentes das usadas nas gestões presenciais, mas especialistas apontam ser a boa comunicação o quesito responsável pela sensação de inclusão dos colaboradores no processo e defendem a realização de videoconferências e registros de conversas para o compartilhamento dos passos percorridos, das metas atingidas e dos planejamentos futuros.

Diante de todas as medidas tomadas e da popularização do home office, pesquisas indicam que ele veio para ficar, o que vem garantindo muitas das contratações ocorridas durante a pandemia, quando o local de residência teve menor relevância para o preenchimento de vagas. Cientes disso, as empresas buscam novas formas de seduzir seus candidatos, com ofertas atraentes e números de vagas expressivos, que tendem a se intensificar com a chegada do 5G. Hoje, grande parte dos colaboradores se adaptou ao home office e à flexibilidade nas relações de trabalho e não pensa em voltar aos moldes presenciais. A tendência está consolidada e não mais atrelada à imposição de um distanciamento social. Não se pode afirmar que as mudanças chegaram ao fim, mas as quebras de modelos mais drásticas já aconteceram e revelaram as vantagens da sua implantação, especialmente mediante ajustes periódicos que visem o ponto de equilíbrio ideal a cada empresa.

 

Pesquisa da Microsoft sobre tendências do trabalho para 2022, com dados coletados em 31 países, mostrou que, no Brasil, 58% dos profissionais consideravam mudar para o trabalho híbrido ou remoto e 51% dos trabalhadores, em todo o mundo, consideravam adotar o regime totalmente remoto. Para 53% dos profissionais do mundo, saúde e bem-estar se tornaram prioridades, sendo que, no Brasil, esse índice atingiu 71%, o mais alto entre todos os países.

 

 

https://www.meupositivo.com.br/panoramapositivo/impactos-da-pandemia/

https://rhpravoce.com.br/colab/para-os-profissionais-de-ti-o-trabalho-remoto-veio-pra-ficar/

https://intelligenzait.com/trabalho-remoto/

https://exame.com/carreira/58-dos-brasileiros-querem-mudar-para-o-trabalho-hibrido-ou-remoto-em-2022/

 

 

 

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