Seguro Cibernético, quais são os benefícios reais?
Seguro Cibernético, quais são os benefícios reais?
Presente no Brasil desde 2012, o seguro cibernético visa dar proteção adicional às empresas com a cobertura de prejuízos decorrentes de ataques virtuais. Empresas atentas e equipadas com ferramentas de prevenção de riscos estão mais aptas à aprovação para aquisição de uma apólice dessa natureza.
O avanço constante da tecnologia e o aumento crescente do uso e da acessibilidade da internet aumentaram significativamente os riscos de fraudes e crimes virtuais. Apesar dos inúmeros programas de proteção a esses ataques, eles evoluem tão simultânea e aceleradamente quanto a tecnologia, exigindo novas e mais sofisticadas medidas. Dessa forma, qualquer empresa que utiliza tecnologia para realizar seus negócios e armazena informações sigilosas – dados pessoais e corporativos – deve manter-se atenta às suas reais condições de segurança para atuar na economia digital. Nesse cenário, além dos diversos recursos já difundidos e aplicados – tais como ferramentas antivírus, documentos em nuvem e firewalls -, surge o seguro cibernético para a proteção desse valioso patrimônio – dados – cuja confidencialidade determina o grau de confiança dos clientes, a credibilidade dos negócios, a reputação da marca, a redução de prejuízos financeiros.
Riscos cibernéticos estão ligados a todo tipo de ataque criminoso feito em ambientes virtuais e qualquer informação armazenada pode se tornar um alvo. E, embora a prevenção seja medida recorrente, hoje, diante do significativo aumento de vazamento de dados e de ataques virtuais por hackers, tornou-se praticamente impossível a manutenção de sistemas totalmente seguros. E-mails e mensagens de phishing, invasão às redes sociais, vazamento de informações privadas estão entre os problemas do ambiente online. As despesas decorrentes desses ataques podem incluir indenizações aos proprietários dos dados, processos judiciais e multas, conforme determina a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vigente desde 2020.
Empresas de seguro costumam oferecer pacotes de ações para identificação de vulnerabilidades e implementação de mediadas de segurança. Uma vez encontrada vulnerabilidade em um software, programas especiais são capazes de invadir e explorar não só o aparelho fonte do ataque, mas os demais conectados à mesma rede. A proteção precisa ser vista como assunto corporativo e não como algo restrito às áreas de TI. Deve integrar a cultura empresarial, conscientizando colaboradores, criando políticas claras de segurança, contratando especialistas, adotando infraestrutura tecnológica adequada. Entre os benefícios encontrados na contratação de um seguro cibernético, destacam-se: a economia (ao evitar gastos decorrentes de vulnerabilidades); a proteção da imagem (ao evidenciar a preocupação da empresa com os dados armazenados); o respeito e a adequação às normas da LGPD.
Há, atualmente, um consenso no sentido de que mesmo que o seguro cibernético não seja capaz de evitar o impacto de um eventual ataque digital, o contexto aplicado e auditado pelas companhias seguradoras para que as contratações sejam efetivadas – varreduras e identificação de vulnerabilidades, análise de riscos sobre os ativos, insights de priorização personalizados – contribui com a organização, funcionando como uma consultoria prévia, gratuita, para estabelecer o grau de maturidade que a empresa possui em cibersegurança e definir se o cliente será ou não aceito pela seguradora, o que, a priori, ratifica o interesse crescente por cotações de preços e tipos de coberturas.
• Segundo a Checkpoint Research, a média de ataques cibernéticos no segundo trimestre de 2022 chegou a 46% – 14% acima da média global de 32%.
• Segundo a Susep (Superintendência de Seguros Privados), no Brasil, o mercado de seguros cresceu 19,6% no 1º. semestre de 2022 (em relação ao 1º. semestre de 2021), movimentando R$ 80 bilhões.
• No mundo, uma em cada 40 organizações são vítimas de ataques cibernéticos por semana, um aumento de 59% comparado ao ano de 2021.
• Segundo a Cybersecurity Ventures, o mundo vai armazenar 200 zettabytes (duzentos trilhões de Gb) de dados até 2025, e metade disso vai estar em nuvem.
https://www.negocioseguroaig.com.br/industria/de-olho/seguro-cibernetico/
https://www.cisco.com/c/dam/global/pt_br/solutions/pdfs/report1-distrito.pdf
https://www.bwg.com.br/consultoria-de-seguros-o-que-e/