Não devemos esquecer do nosso espírito de principiante

05/05/2023 | News

 

O provérbio japonês ensina que quando vivemos inícios de experiências, seja em carreiras ou em relacionamentos, temos um frescor que nos inspira e nos motiva a darmos o nosso melhor. Com seu caráter humano e atemporal, sugere excelente estratégia a ser seguida em nossos dias.

 

A milenar sabedoria oriental é muitas vezes transmitida através de palavras simples e metafóricas que, na forma de ditados e provérbios, passam ensinamentos a todas as pessoas e se aplicam a variadas situações. Transmitidos de geração a geração, sugerem força, serenidade, resiliência e autoconhecimento. Hoje, não tão profundos ou sábios, são inúmeros os conselhos que, talvez por conta das drásticas mudanças do mundo digital, nos orientam a melhorar nossa qualidade de vida, a estarmos atentos e a tirar proveito dessas mudanças. Por outras vias, reforçam conceitos milenares e nos incentivam a não deixar que se apague o entusiasmo e a chama. Mas, na vida prática, o que vem a ser essa chama? E quais fatores nos impulsionam a seguir adiante?

Não esmorecer, eis o conselho! Porém, qual via seguir, quando nos vemos totalmente apáticos diante da nossa rotina? Devemos seguir as setas que nos apontam para o novo ou, ao contrário, tentar descobrir o novo naquilo que já conhecemos, nos desafiando, de modo a manter o interesse pela descoberta, o frescor daquilo que sempre nos prometeu ser a vida mais rica e plural? O que parece acontecer é que, seguros numa zona de conforto, repetimos inconscientemente as mesmas ações, sem ânimo para enfrentar mudanças. E, nesse momento, pode surgir a sensação de acomodação e até de estagnação que nos faz desanimar diante de atividades que antes nos davam prazer. É quando se instala a rotina e nada mais nos seduz. Se na vida pessoal, estagnar pode ser uma escolha, no ambiente corporativo isso pode resultar na negação de um futuro que justifique e compense toda uma trajetória já percorrida.

Para manter o espírito de principiante, é preciso que, de tempos em tempos, sejam reconsiderados hábitos e conceitos, sejam buscados novos modos de se abordar velhas questões. Intensidade, direção e persistência são vistos por alguns teóricos como elementos fundamentais para a motivação. A intensidade se refere ao esforço dispendido, a persistência, ao tempo dedicado à conquista do objetivo e a direção se refere mais especificamente aos gostos, habilidades e personalidades de cada um, o que demonstra quanto o autoconhecimento pode ajudar a superar os desafios que enfrentamos e os limites que certamente temos. Entre renovação e equilíbrio, pessoas bem-sucedidas se destacam daquelas que desistem, pois a motivação só existe quando vemos sentido naquilo que fazemos. Qual o benefício? Quanto posso agregar, quanto posso evoluir, quanto posso ajudar, compartilhando aquilo que aprendo a cada dia?

Em todas as áreas que atuamos, é importante ter claro a razão de realizarmos certas tarefas, de nos dedicarmos a elas. É preciso que exista uma identidade. Por isso, vez por outra, vale nos perguntarmos se aquilo que fazemos ainda tem sentido. Mais do que isso, se tem sentido para outras pessoas, causa um impacto, gera um reconhecimento, agrega um valor. Além disso, é bom diversificarmos habilidades, estimularmos nosso cérebro, sairmos da zona de conforto. Ter um feedback de desempenho pode nos redirecionar a ações que deem maior relevância ao nosso trabalho. E, por último, devemos conquistar nossa autonomia. Não para fazer só o que queremos, mas para que nossas escolhas se baseiem nos saberes que temos.

Fugindo de padrões e com criatividade, seremos capazes de dar o nosso melhor e persistir na incansável busca por realização e senso de pertencimento. Nossa principal motivação em inícios de carreiras ou relacionamentos é a vontade de aprender. Descobrir mais sobre o trabalho ou sobre o outro, crescer, amadurecer. Essa curiosidade é a mola propulsora, ela é a chama. E, como diz o provérbio, se a chama de principiante se apaga, a motivação se desfaz. Perde-se o sentido e, com ele, o vigor, a produtividade. Eis, então, o segredo: aprender, reaprender com erros e acertos, redefinir rotas, vivenciar as ondas de sucesso, ser um eterno aprendiz!

https://br.indeed.com/
https://www.themuse.com/advice/5-simple-ways-to-get-motivated-at-work
https://blog.reachr.com.br/10-dicas-para-aumentar-motivacao-no-trabalho-e-na-vida-pessoal/

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