Conscientização – requisito fundamental para mitigar riscos digitais
Conscientização – requisito fundamental para mitigar riscos digitais
A mitigação de riscos digitais se refere às estratégias adotadas pelas empresas para detectar potenciais ameaças cibernéticas às suas operações e negócios. É processo preventivo que, bem definido, aprimora a identificação de golpes, promove reações que atenuam seus impactos negativos, assegura uma boa governança.
Risco digital é a probabilidade de exposição ou perda de dados resultante de um ataque cibernético em uma organização. Ele se refere a qualquer risco potencial de perda financeira, interrupção de operações ou dano à reputação resultante da falha de sistemas de segurança da informação, cujos pilares são a confidencialidade, a integridade e a disponibilidade. A conectividade global expõe as organizações a riscos digitais, deixando-as vulneráveis a ameaças cada vez mais frequentes. Hoje, não bastam os controles tradicionais de segurança de TI. As empresas precisam de ferramentas e programas de segurança capazes de mitigar essas ameaças, além de avaliações periódicas e definições de estratégias como medidas preventivas. Hoje, o risco digital é um risco de negócio, o que faz com que as questões de segurança ultrapassem a área de TI e envolvam a alta gestão das organizações.
Antes de se falar em mitigação de riscos, porém, é preciso que se fale sobre a conscientização desses mesmos riscos, a fim de que, mais que conhecê-los e tentar reduzi-los, seja possível atuar de modo a evitá-los o tanto quanto possível. A tarefa não é simples, pois há, ainda, pouca compreensão sobre o uso correto e seguro da internet para escapar das fragilidades e dos problemas que lhe são inerentes, mas algumas ações podem ser aplicadas – por todos e por cada um – como meios de proteção.
Além da divulgação de boas práticas, de orientações sobre eventuais golpes e riscos, as empresas devem:
1. Conscientizar os colaboradores, a partir de treinamentos e comunicados de teor claro e didático sobre ações preventivas e sobre o uso da criptografia.
2. Criar uma política de gestão de TI que torne os sistemas mais eficazes, produtivos e seguros em todos os setores, da manutenção ao monitoramento.
3. Automatizar as rotinas, de modo a eliminar atividades burocráticas repetitivas, focando na resolução de problemas que reduzam erros e aumentem a produtividade.
4. Inventariar os ativos de TI para que se conheça a infraestrutura da empresa e se reduza custos com licenças de softwares subutilizados.
5. Priorizar os riscos mais elevados, de modo a se hierarquizar as fragilidades dos sistemas, garantindo a resolução rápida das mais críticas.
6. Definir métricas e indicadores de desempenho que permitam a avaliação e a atuação mais direcionada e estratégica dos profissionais de TI.
7. Divulgar resultados a todos os envolvidos, como feedback das ações tomadas.
A mitigação de riscos exige um pleno conhecimento dos processos e uma total consciência das ações e suas consequências. Mensurar ameaças e seus impactos permite que se calcule a probabilidade de um evento acontecer, que respostas sejam devidamente planejadas e seus resultados monitorados, de modo a manter o controle de segurança da empresa e de seus ativos digitais. Quando bem aplicadas, essas medidas geram efeitos que se refletem na qualidade da gestão, no aumento da produtividade e na continuidade dos negócios.
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