Ambiente de Trabalho – como promover a união de uma equipe
O ambiente de trabalho é composto por indivíduos com perfis, habilidades, competências e interesses particulares. Na organização do trabalho, esses indivíduos, especialistas em determinadas áreas, compõem equipes que “somam” saberes, numa relação de franca colaboração onde não cabe o egocentrismo.
Não estamos falando de uma nem duas equipes. São várias e diversificadas equipes que, na configuração do trabalho e dos departamentos, atuam para a realização de objetivos comuns: o sucesso de um empreendimento, de um projeto, de um negócio. Em tese, assim organizados, interesses pessoais devem se alinhar para a realização de algo maior e em benefício geral. Parece uma explicação óbvia, porém, muitas vezes, o que acontece – e apesar das tentativas de se promover união – é que as pessoas, esquecidas desse fim maior e comum, passam a agir com independência, segundo suas crenças e regras, como se o problema de um fosse apenas isso: o problema de um. Nunca é. O problema de um sempre é e repercute no trabalho de todos – para o bem e para o mal.
É certo que nem sempre se consegue uma integração total entre pessoas diferentes. Porém, também no ambiente profissional, as diferenças somam. Cada colaborador tem recursos e habilidades distintas e, justamente por conta dessa “especialidade”, é convocado a integrar uma equipe para suprir uma necessidade. Estar alinhado com os objetivos da empresa é estar pessoalmente motivado a colaborar com eles. Estar comprometido com um grupo, um propósito é estar engajado com esse grupo ou propósito. As empresas, hoje, por conta dos modelos de negócios gerados pela evolução digital, dependem do entrosamento e do engajamento das equipes e da motivação de seus membros. Se a motivação é pessoal, o engajamento pode ser desenvolvido a partir da gestão de estratégias empresariais que apontem claramente papeis e funções.
Mais do que definições rígidas de certo e errado, é importante que as características individuais sejam reconhecidas e mapeadas para que o profissional seja estimulado a unir forças e, assim, potencializar resultados que, isolado, não obteria. Colaboradores engajados conquistam resultados positivos por exercerem suas atividades com empenho. Esses resultados se refletirão no sucesso e no faturamento da empresa, mas também na capacitação de cada integrante, fortalecendo sentimentos de pertencimento e de união que aprimoram o enfrentamento de futuros desafios. Ou seja, o reflexo do trabalho comum repercute em todos e em cada um.
E se é facilmente compreensível esse funcionamento singular das equipes quando o foco é o desenvolvimento de habilidades, a capacitação e suas consequentes oportunidades de trabalho, por que não se percebe, na rotina e na convivência diária, que os efeitos do trabalho de equipe são igualmente significativos e gratificantes para todos? Independentemente do local onde se atua ou do formato de trabalho – presencial, remoto ou híbrido -, o que define a importância e o mérito de cada colaborador nessa engrenagem é seu engajamento e sua entrega, mas não há como contestar que, no ambiente de trabalho, o problema de cada um é problema de todos. O conteúdo atemporal da fábula de Esopo, “O rato e a ratoeira”, nos ajuda a refletir sobre isso.
O rato e a ratoeira (Esopo)
Um rato, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou assustado. Correu pelo pátio da fazenda, anunciando:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
– Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada.
O rato foi até o porco e disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
– Desculpe-me Senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:
– Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então, o rato voltou para casa abatido. Naquela noite, ouviu-se um barulho como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que era. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e morreu. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.
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